sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bullying

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias:
a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos
b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima.
Em geral, a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

Os autores das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outro gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Por: Orson Camargo.

Bom, adiante temos um vídeo editado por mim mesma, Michelli Carvalho, que diz um pouco sobre o Bullying, assitam:


Eu também já sofri bullying em uma certa escola onde estudei, não tenho vergonha de dizer.

Me fizeram acreditar que, meu cabelo era ruim, que meu corpo era estranho, que meus dentes eram feios, que minha boca era grossa demais para meu rosto e que minha voz era fanha.

Por mais que outras pessoas diziam que eu era bonita, que meu cabelo era lindo, que meus lábios carnudos eram perfeitos e que meu sorriso era fascinante... Eu pensava que diziam isso somente por . Cheguei a um ponto, que desacreditava nos elogios que faziam a mim.

Minha autoestima estava lá embaixo, eu tinha vergonha de sorrir, só prendia o cabelo, queria arrancar as 'sardinhas' de meu rosto, mudar completamente meu corpo, e ficava quieta por causa de minha voz fanha, que na realidade, não é. Mas hoje eu sei, que aqueles que falavam mal de mim, só faziam aquilo, pois falando mal de outros fazia com que os próprios se sentissem bem.

Hoje, sou uma pessoa completamente diferente, nada mais me abala, bullying não me afeta mais, porém, já afetou e afeta muitas crianças, jovens e adultos ainda. Muitos jovens se suicidam por causa do bullying, isso realmente tem que acabar.

Somos iguais, não tem porque existir o bullying, pois, ninguém é superior a ninguém.

STOP BULLYING.

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